terça-feira, 5 de maio de 2009

Serial Killers


Muitos dos Serial Killers conhecidos eram aparentemente cidadãos “normais”, que desempenhavam um papel activo na sociedade, até os seus crimes terem sido descobertos.

O termo Serial Killer foi criado por Robert Ressler na década de 70. “O FBI define um Serial Killer como uma pessoa que mata três ou mais vitimas, com períodos de «calmaria» entre os assassinatos.” Os assassinos que matam em curtos períodos de tempo denominam-se assassinos em serie se matarem quatro ou mais pessoas ou mesmo tempo, mas no mesmo local, ou assassinos turbulentos se estes matam em vários locais. O tipo de assassino Serial Killer “não mata por ganância ou ciúme”, matam estranhos, só por matar.

Houve cerca de 400 Serial Killers nos Estados Unidos no último século e de 2.526 a 3.860 vitimas, e estima-se que aproximadamente 50 a 300 estejam actualmente activos. “Os assassinatos em serie aumentaram nos últimos 30 anos”.


Classificações de Serial Killers

Pode-se classificar os Serial Killers numa forma baseada no motivo (Tipologia de Holmes) e nos padrões organizacionais e sociais - classificações apenas “baseadas em dados de observação casual ou em entrevistas”.

Conforme a tipologia de Holmes, os Serial Killers podem-se concentrar no acto (matam rápido), que são os missionários (“matam porque acreditam que devem acabar com um determinado grupo de pessoas”) e os visionários (“matam porque escutam vozes ou têm visões que o levam a fazer isso”) ou podem-se concentrar no processo (matam lentamente por sentirem prazer com isso) que são os assassinos sexuais (“obtêm prazer sexual ao matar”), os assassinos que buscam emoção (“excitam-se com isso”), os assassinos que tiram proveito (matam por acreditarem que vão lucrar com isso) e os assassinos que buscam o poder (“querem «brincar de Deus» ou ter controlo da vida e da morte”).


Comportamento dos Serial Killers

Os Serial Killers podem ser organizados ou desorganizados e não-sociais ou anti-sociais. Os organizados e não-sociais são os que têm um QI normal, são casados ou namoram, acompanham o noticiário, têm boa higiene e cuidados com a casa, não mantém um esconderijo em casa, têm hábitos diurnos, carro ostentoso, são Fãs da policia, não exploram auto-ajuda, matam e deixam o corpo fora do local do crime, podem desmembrar o corpo, usam a sedução para as suas vitimas e inclusive falam com elas, controlam a cena do crime deixando poucas provas físicas e respondem melhor à entrevista directa, enquanto que os desorganizados e anti-sociais têm um QI abaixo da media e o seu comportamento é o oposto ao dos anteriores.

A maioria dos Serial Killers são organizados e não sociais, sendo que “mais de 80% dos Serial Killers são homens brancos, na faixa dos 20 aos 30 anos”, normalmente inteligentes e com mais tendência para matar mulheres brancas. A maioria dos Serial Killers são pessoas “comuns”, até carismáticas dentro da sociedade, daí não ser possível identificá-los apenas pela sua aparência.

Há três comportamentos que normalmente os Serial Killers têm durante a infância (tríade MacDonald) que são: fazer xixi na cama, causar incêndios, e serem crueis com animais.

“Muitos teóricos apontam as infâncias conturbadas dos Serial Killers como uma possível razão para os seus actos”.


As motivações dos serial killers

Não existe nenhuma resposta para o “Porquê” dos Serial Killers, apenas várias teorias possíveis, que são a negligência e abuso na infância, doença mental e danos cerebrais.


- Negligência e abuso

Através de estudos observou-se que muitos dos Serial Killers sofreram negligência e abuso em criança. Há períodos durante a infância mais propícios a aprender certos valores, como sobre o amor e regras básicas de interagir com os outros, que se não forem aprendidos nessa altura podem nunca o vir a ser.

Descobriu-se que muitos dos Serial Killers sofreram abuso físico ou sexual em criança ou testemunharam o abuso a membros da família, o que pode explicar o seu comportamento, no entanto nem todas as crianças que crescem neste ambiente se tornam criminosos.


- Saniedade dos Serial Killers

Muitos alegam que os Serial Killers são simplesmente «loucos». Como defesa muitas vezes os Serial Killers alegam ser inocentes por insanidade, mas serão mesmo todos mentalmente doentes ou loucos? Conforme o Código Americano, a insanidade significa que o acusado devido a uma doença grave ou deficiência mental no momento do seu acto não foi capaz de “avaliar com precisão a natureza e qualidade ou ilegalidade dos seus actos”.

Para se declarar a insanidade destes, tem de ser provado que estes não conseguiam distinguir o certo do errado no momento em que mataram e que não entendiam que os seus actos levariam à morte das vítimas e apenas dois Serial Killers conseguiram alegar isto. John Douglas, que trabalhou no FBI, acredita que os Serial Killers «compreendem bem o que significa a morte, e têm o poder de matar».

Alguns Serial Killers foram diagnosticados como psicopatas, que seguem um padrão de «desprezo e violação dos direitos dos outros, que ocorre desde os 15 anos de idade» (fonte: DSM-IV). “Este padrão inclui vários factores como fracasso em se adaptar às normas sociais, irritabilidade e agressividade e falta de remorsos”. Estes não são “loucos” pois distinguem o certo do errado.


- Dano cerebral

Outra teoria defendida por pesquisadores é que “os Serial Killers têm danos cerebrais ou outras anomalias que contribuem para os seus actos”, como danos no lobo frontal, hipotálamo e sistema límbico que podem contribuir para a agressão e perda de controlo, violência e julgamento. Vários Serial Killers como Henry Lucas e Arthur Shawcross apoiam esta teoria por terem estas anomalias.


Violência nos genesPessoas com um cromossama Y a mais (síndrome de Klinefelter), são normalmente homens (XYY) e têm um nível de testosterona mais baixo. Pesquisadores sugerem que estes homens “são mais agressivos e têm mais hipótese de ser abusivos fisicamente”. Para apoiar a teoria há o Arthur Shawcross que tinha esta anomalia.


(fonte:http://pessoas.hsw.uol.br/serial-killer.htm)


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