quarta-feira, 22 de abril de 2009

Na Antiguidade



A loucura nem sempre foi considerada como doença mental. Um exemplo disto é que em muitos povos e épocas os "loucos" foram mesmo reverenciados e seguidos por nações inteiras – não foi propriamente Hitler que conduziu a Alemanha, mas sim outros factores, que levaram os alemães a deixarem-se conduzir.

Na Antiguidade, de modo geral os "loucos" foram tolerados na sociedade, no entanto na Idade da Razão, os homens da “desrazão” foram acorrentados como criminosos, escondidos da sociedade.

O Médico francês Pinel, com o espírito nascente da Revolução Francesa, quis libertar os "loucos", argumentando que não passavam de “doentes mentais”, e não era humano tratar doentes como se se tratasse de criminosos.

Nos dias de hoje ainda se discute se muitas formas de perturbação mental deverão ou não ser consideradas como doenças, pois o conceito médico de doença liga-se à demonstração de que em estados de sofrimento há alterações da anatomia ou do funcionamento do corpo e que há alterações do comportamento em que não se encontram nem alterações da estrutura nem do funcionamento do sistema nervosos central.


(fonte: Pereira Orlindo.(1976)"Psicologia de Hoje". 2ªEdição, Porto: Porto Editora)

Sem comentários:

Enviar um comentário